verbalizando-me

Eis uma mulher, cuja graça é natural, naturalmente consequência do que ela é, do que ela busca, do que ela faz, do que ela investe, não é graça de farmácia , que se aplica nos cabelos, que se esparge nas bochechas, que se colore nos lábios, ela – toda ela, sua graça – vem de dentro para fora, lá do fundo de um turbilhão de ânsias e desejos que, quando lhe atravessam os poros, fazem de seu corpo esta casa de campo, esta casa de praia, esta rede estendida a quem souber veranear. (Felipe Moura Brasil). Rio de Janeiro. Acessem também: http://bordas-de-mim.tumblr.com/

Mês: junho, 2011

Eu amo todo mundo, sério! Alguns eu amo ter por perto, alguns eu amo conversar, outros eu amo perturbar, outros eu amo evitar, e tem aqueles que eu amaria dar um belo soco no meio da cara. (Larissa Xavier)

Somos capazes de resultados que não esperávamos. De mudanças que já não acreditávamos ser possíveis. De improvisos maravilhosos. (Ana Jácomo)

Eu acho engraçado como tu escreve, sabe? É tão natural, tão verdade e, ainda assim, tão irreal! E é exatamente essa tua mistura estranha que me fascina!
Palavras cativam, de verdade. E o teu talento com elas me cativou. Sou viciada em cada texto teu! (Larissa Xavier)

“Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.” Lya Luft

Bem nessa;

“E todos os dias ficarei tão alegre que incomodarei os outros, o que pouco me importa, já que eu tantas vezes sou incomodada pela alegria superficial e digestiva dos outros.” Clarice Lispector

Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara… Eu fiz isso com todos os outros. É, só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. (Tati Bernardi)

“Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve pra montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças. Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, o parto do seu filho, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é. Não há nenhuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis. Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de “passou”. Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro.”
Martha Medeiros

Ando pipocando.

“Sabe aquele milho que sobra na panela e se recusa a virar um floquinho branco, macio e alegre? Se chama piruá.Tem muita gente piruá neste planeta.Gente que não reage ao calor, que não desabrocha. Fica ali, duro, triste, inútil pro resto da vida. Não cumpre sua sina de revelar-se, de transformar-se em algo melhor. Não vira pipoca, mantém-se piruá. E um piruá emburrado, que reclama que nada lhe acontece de bom. Pois é… Perdeu a oportunidade de entregar-se ao fogo, tentou se preservar, danou-se. Com isso quero mostrar para aqueles que têm vocação para piruá que o importante na vida é reagir às emoções e não se manter frio, fechado, feito um grão de milho que não honrou seu destino…” Martha Medeiros

meu eu em cifras e palavras.

“Não consigo ser esperta antes de testar todas as infinitas possibilidades de ser idiota.” Tati Bernardi.