O de sempre, basicamente: ainda que com a porta fechada, pela janela eles pousam no meu quarto com alguma das asas machucadas, sofridos, desmoronando, com uma carinha irresistível de choro. Eu dou meu carinho de mãe, meu amor de mulher, meu papo de irmã mais nova, meus conselhos de melhor amiga e quando eles ficavam mais corados e sorridentes, lá se vão, batendo as asas, para alguém mais ensolarado que eu. A mesma coisa, toda vez. Eles vêm, eu os conserto, eles vão. Eles vêm, eu os conserto, eles vão. Eles vêm, eu os conserto, eles vão.

Talvez eu seja algum tipo de oficina de homens que sofreram maus tratos de algum momento do relacionamento anterior. Quem sabe eu compre um espaço no jornal e coloque um anúncio com a descrição dos serviços oferecidos, pois claramente meu negócio está indo bem. Deveria existir uma parte no meu cérebro, um órgão qualquer, que regule as propagandas enganosas que chegam à tela do meu córtex, que selecione melhor o que vai me tirar o ar, já que que auto-censura nunca foi meu forte.

Acho que é por esta razão que as pessoas tanto associam o amor à mágica. Às vezes alguém me mostra um pouco dele, e depois o faz desaparecer numa cartola. E eu me pergunto: ei, como você consegue fazer isso?

(Gabito Nunes)

Por favor, seja firme com as suas decisões.

Na dúvida, não faça, não diga.

Às vezes a gente se confunde e machuca as pessoas.

Por isso chegue com certezas; sem precipitações, sem desespero, sem pressa.

Pense, repense e tripense antes de tomar qualquer decisão pra não correr o risco de se arrepender. Se ainda que com esses cuidados tiver que voltar atrás, volte. Viver no erro só te deixará infeliz. Mas não faça disso um hábito.

(Larissa Xavier)

coluna cervical, coluna social

A maioria das pessoas se ajeita quando escuta a palavra POSTURA.
Podiam fazer isso com CARÁTER também.

(Larissa Xavier)